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O que são healthtechs?

25 de março de 2021

Felipe Monteiro

Para proteger os ativos intelectuais, as patentes e as marcas da sua healthtech, você pode contar com a experiência e o know-how do Sztartup Desk! Saiba o que fazem as startups de uma das áreas que mais cresce nos últimos anos. 

Com a pandemia da Covid-19, a área da saúde virou uma prioridade ainda maior para milhares de pessoas ao redor do mundo. As tecnologias se tornaram aliadas importantes para o bom funcionamento do setor, trazendo mais acessibilidade a tratamentos e consultas médicas.

É nesse cenário que estão inseridas as healthtechs, startups que desenvolvem soluções pensadas para o setor da saúde e que têm forte base tecnológica. Elas dão suporte e facilitam os processos de toda a cadeia, desde os hospitais e clínicas até médicos e pacientes, impactando milhares de pessoas.

Normalmente, essas empresas seguem um modelo de alto risco, baseado na validação de um projeto inovador. Trabalham com uma cultura ágil, focada em testes e na execução rápida. Por isso, é comum que muitas healthtechs tenham um perfil jovem e contem com investimentos vindos de fundos de venture capital para darem suporte ao seu crescimento.

Como está o mercado de healthtechs no Brasil?

Segundo dados do Distrito Healthtech Report 2020, 50% das healthtechs brasileiras têm menos de cinco anos de operação e ainda estão em fase de estruturação do modelo de negócio. A categoria predominante dessas startups nacionais é a de gestão de prontuário eletrônico.

O Brasil é o maior mercado de saúde da América Latina, segundo dados do Global Startup Eccosystem Report, com mais de US$ 42 bilhões gastos anualmente em cuidados de saúde privados.

No entanto, apesar do alto investimento em iniciativas do setor, ainda há muitas dores e problemas a serem amenizados. Um deles é a carência de soluções de base tecnológica, que representa uma excelente oportunidade de atuação para as startups da área. 

Não é à toa que os investimentos em healthtechs estão em constante crescimento. Desde 2014, foram investidos US$ 430 milhões, ao longo de 189 rodadas de venture capital, é o que conta a terceira edição do report de Healthtechs do Distrito. 

Outro ponto na análise do cenário atual é o notável movimento de aproximação entre grandes empresas e startups do meio. Seja na criação de hubs e centros de pesquisa, promoção de eventos ou até programas de inovação aberta.

Com o mercado de tecnologia e saúde em alta, cada vez mais as oportunidades são percebidas. Por isso, grandes empresas e healthtechs podem unir forças e criar novas formas de desenvolver seus negócios.